O verão é tramado… é o que vos digo. A menos que estejam de férias, a gozar de um solinho bom a cair sobre a pele, a beber algo fresco, a passear de mapa na mão a decidir onde vão comer o próximo gelado, que praia vão querer conhecer a seguir ou por que ruas vão querer perder-se… o verão é tramado para quem trabalha.
Os últimos dias de “férias” e aqui deixo as aspas porque o telemóvel vulgo “controlo de email a cada 15 minutos” andou sempre comigo, foi já em Abril pela Costa Vicentina até Sagres. Souberam pela vida, principalmente porque foram quase inesperados. Mas há muito que a energia ganha aí durante esses dias se foi, me abandonou e fez as malas para ir para bem longe.
Agora é tentar manter a cabecinha à tona da água e esperar que o verão passe, setembro acabe e a coisa acalme. E aí talvez se possa pensar em fugir daqui durante uns dias, mas em modo “não estou mesmo cá!”. Cá por casa sonha-se com Itália… e que sonhos deliciosos que são. Será que é este ano?
Depois de um fim-de-semana cheio de coisas boas, um casamento diferente, pessoas de países diferentes, uma Viana do Castelo bonita, e passeios no domingo pelo Norte do país, julguei que a sensação de segunda de manhã fosse normal. O cansaço depois destes fins-de-semana é habitual, mas lá para terça ou quarta a coisa entra no ritmo. Mas desta vez isso não aconteceu. Vou assumir então que é oficial.
A manhã começa com uma energia vaga, com um saber que existem coisas para fazer e uma enorme dificuldade em me organizar, em riscar coisas da lista, lista aliás que nem existe (onde está a lista???), a tarde chega com o calor, o calor que me leva a energia e me deixa sem saber o que se segue. Sei que tenho coisas para escrever, mas nem sei como me organizar para as escrever. Prometo que isto vai melhorar. Só não sei quando! Até lá!
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